Em França, a crise política tem o aspeto de uma “tragédia grega”
"Uma aposta", "um gesto corajoso" ou "uma carta de demissão": a decisão de François Bayrou de solicitar um voto de confiança aos parlamentares na segunda-feira, 8 de setembro, provocou uma onda de reações da imprensa estrangeira, preocupada com as consequências do "impasse" político do país na Europa.
Independentemente do resultado do voto de confiança de 8 de setembro, "o outono na França promete ser caótico", anuncia o The Globe and Mail . Por enquanto, o primeiro-ministro "parece condenado", prossegue o jornal de Toronto.
Mas não é só o destino desta França politicamente "bloqueada" que o preocupa: se não reduzir a sua colossal dívida pública , "as consequências, à escala europeia, poderão ser devastadoras".
Porque, embora o cenário de um Banco Central Europeu forçado a socorrer o Tesouro francês continue altamente hipotético, o diário de centro-direita é categórico: “A incapacidade da França de colocar as suas finanças em ordem ameaça toda a Zona Euro”.
Como a opção proposta pela esquerda – “taxar os ricos” – já foi tentada em vão, “a única opção viável é controlar os custos do Estado de bem-estar social francês”, conclui.
Ao entrarmos no outono de 2025, fica claro que, na França , "o cargo de primeiro-ministro" se tornou "muito precário", escreve La Libre . Sob o segundo mandato de cinco anos de Emmanuel Macron, os moradores de Matignon estão acostumados a trocar chaves, observa o jornal de Bruxelas.
Isabel
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Courrier International
